quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Vamô lá pra campo, bater uma bola, vê o que os cara tem pra nos contar.
Andar pelas ruas e vielas sem medo.
Aqui a regra é humildade. Posso parecer como vê, isso é só o que vê, não me conhece.
Os dias vão durar, holofotes ligados ou não.
Tudo é feito por detalhes, muita coisa pode me inspirar.
Descarrege essa linha e mande pro alto essa pipa, quero vê a força do vento, a tempestade um dia pode voltar.
A luz do Sol não vai te cegar. Olhe em volta, o verdadeiro Brasil é mais bonito.
Pode crê, que se pode crescer sem humilhar.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Pela janela aqui eu vejo a mulecada só indo e rindo, gritando coisas que os fazem rir. É, eles querem compartilhar com toda rua a alegria.
Você com sua armadura frágil, eu só queria que pudesse ver. Só veja como estão te vendo, eles não conhecem tão bem você.
Sei, eu sei que você tá tranquilo.
Já andei por vários lados, mas também quero conhecer esse seu outro lado. Ontem mesmo fui ver uma amiga, foi uma boa brisa.
Se segurre, por que agora não resta mais nada a não ser encarar, vá com cuidado. Não deixe que te façam rastejar.
Tamô aê, pra qualquer! Quem tá junto, tá junto.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Sem rumo, foi o pesar do piolho, tava mais pesado que eu mesmo. Eu era apenas um tanto sem sentido, era antes mesmo, apenas que por um mergulho, debaixo do espaço, era profundo. Olha a URGÊNCIA, olhe o PLANETA e no final das contas? Será que os asfaltos vão invadir a nossa FLORESTA? Passo-a-passo, até parecer NORMAL?

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Não, você não sabe o quanto é ruim não poder saber o que você faz durante certo tempo de seus dias. Tento ignorar, mas nada é tão ruim como não poder saber, quando achava que sabendo iria talvez me fortalecer.
Agora não sei mais o que pensar.
Fazendo as mais loucas caminhadas, viajando até onde não me via. Agora é tudo tão comum e sempre uma nova aventura.
Fujindo de quero-queros, alguns fogem pelo monte de mato, outros sem querer vão pelo banhado que ali se formou graças a esses dias de chuva.
Estamos indo em direção aquele ponto, lá no alto. Atravessam se pontes, caminhos já trilhados e logo lá se vê, onde nunca teve interresse de conhecer.
No alto de um monte, debaixo de uma árvore e quando se percebe, tem crianças querendo ver o que faziamos todos ali sentados, conversando. Pareciam ter certeza que ali não era um lugar apropriado para um encontro de amigos. Não entendiam porque não nos sentiamos encomodados com eles ali nos vendo, achavam ainda mais estranho o quanto riamos.
Agora me vejo aqui, tentando me pôr no lugar daquelas crianças e nesse instante me vêm na memória as tantas vezes que já passei por essa mesma experiencia. E só agora eu entendo.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Hoje, eu começo meu texto de forma diferente, talvez não faça sentido, como eu acredito que quase nunca faz sentido.
"anjos em queda livre, o céu abaixo do nível do mar..." ♪

Sábado, meu primo veio em casa, já esperava por ele, mesmo quando caia aquela forte chuva. Ele chegou aqui querendo logo entrar, pois a chuva era insuportável pelo tempo fria.
Esperavamos também por nossa amiga, que estava combinado nos trazer "leveza", "leveza" que você sabe que as vezes faz bem, mas nem sempre te faz crêr que aquilo pode te dar poder.
Esperavamos por ela, quando ela conseguiu entrar em contato comigo, dizendo que não dava pra ela vir, a chuva já era ainda menos agradável pra arriscar sair a pé por aí.
Aí então, eu e meu primo resolvemos chumar um charuto de chocolate, que ganhei da minha namorada. Charuto de chocolate, que de chocolate só tinha o cheiro antes de asceso.
Para acompanhar, abrimos uma garrafa de vinho e ficamos falando sobre a vida, sobre nossos amigos, sobre o que a gente pensa sobre tantas coisas. O barulho da chuva se misturava com as músicas do Engenheiros do Hawaii, que sempre é bom ouvir.
Foi uma tarde diferente das que sempre passo aqui, pude sentir o grande valor que é ter alguém do seu lado pra conversar sobre tudo que pensa, sobre suas saudades, saber o que ele acha de sua opinião.

Juliano, foi uma tarde boa. Espero que a gente ainda vá acampar com o resto da galera e que tenha muita "leveza" a nossa espera. haha
Valeeu!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

e você, muleque,
meu irmão.
hoje, como sempre,
quero que volte.
te pergunto como se fosse pedir
pra não se esquecer,
que espero tanto que volte.

se lembra de um dia
que pensavamos na hipótese,
de que caisse chuvas de canivetes?
passavamos a tarde sempre pensando em algo quase impossível,
que pra alguns poderia ser o fim do mundo,
mas pra gente,
motivo de gargalhada bem alterada.

se eu for até você,
você não vem
e se não vem,
deixariamos de estar todos reunidos.

se você voltasse,
te deixariamos que voasse
e ao se adaptar ao vento,
nos convidasse pra voarmos ao seu lado.

rimão, tá aqui no coração.